São minhas estas rugas. Traços de nicotina, deflúvios vencidos. Marcas de noites, chuvas, ventos insones. Inestéticas cicatrizes de armistícios e guerras. Epidérmicos mapas de carinhos e eras. Solstício, equinócio, papiro. São minhas estas rugas. Vincos de pele e nervos, grutas cavadas pelas gruas do tempo. (D.Álvares)
Nenhum comentário:
Postar um comentário