AMOTINADOS

24.5.13

Bobo da corte

O raio, o trovão, a alma partida, a fenda sangrando, a dor e a ferida no coração.
- Ah, não: rima ordinária de novo!?
Desculpe-me, sou poeta de rua, pária, pacato, sem formação.
- Assim,  só terás na corte o papel de bobo.
Bobo da corte me basta e farta: garante o vinho, a poesia, o pão.
- E os brioches?
Deixo-os aos tolos, bajuladores, fantoches. (D.Álvares)

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