AMOTINADOS

30.9.18

À menina que nada


Creia: não resisto ao teu canto de sereia, encantos de menina que nada, chamando para a sesta, evocando para a vida, convidando para a ceia. O marujo primeiro a lançar-se ao mar na ânsia de querer-te, te ter e te amar. Um barco à deriva em teus ombros largos, boca macia, pernas grossas que me enroscam numa deleitosa teia, descompassando o coração, extraindo o melhor sorriso, arrancando dos meus pés o contato com o chão. (D.Álvares)

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