Se poesia é a sua querência, pq o jeito tímido, a fingida inocência? Erga-se, escancare o peito e a braguilha: a minha poesia é desprendida, franca, atrevida. Não tem alma vampira, mas curte o vinho tinto correndo na garganta, nas veias, a irisar o vale que aparta os seus seios macios. A língua de meus versos destila sílabas, palavras, desliza em seu cérebro, olhos, barriga, virilha. Venha, tira a camisa, a calcinha: não quero manchá-las com o jorro de letras, das letras vadias que saltam de minha poesia. (D.Álvares)
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"A arte, como qualquer coisa da realidade, é constatável mas não julgável: ela é mera percepção, uma percepção retificada, como a que pode ocorrer a uma consciência que se despojou da própria história, do próprio conteúdo de experiência; uma consciência que, já não possuindo um antes e um depois, é puro momento do ser. A arte é, em síntese, a forma do “fenômeno”."
ResponderExcluirNada existe de mais difícil do que entregar-se ao instante. Esta dificuldade é dor humana. É nossa. Eu me entrego em palavras e me entrego quando pinto. clarisse lispector
ResponderExcluirQue tesão de texto cara, palavras fortes, intensas, gostei demais ! Ja to seguindo !
ResponderExcluirAbraços
AMOTINADO, SABE O QUE MAIS SALTOU DESSE VALE?? O SEU ENCONTRO COM A VADIAGEM ENTRE AS SUAS PALAVRAS E A SUA CORAGEM, DE POETA SEM SE ATER A FICAR NAS GARAGENS...
ResponderExcluirSO PRA CONTRARIAR ESSA ESCALADA DE SÍLABAS, PALAVRAS ETCTERA E TAL!!!
BJOS
ANJÔ