AMOTINADOS

4.2.16

Poesia de calcinha

A minha poesia não é construção, antes avaria. Mistura de prazer, dor, gozo, agonia. Inópia poesia. Despida de teses, tratados, teorias. Assim é minha poesia. Argamassa de ilusão, ansiedade, expiação, ironia. Minha poesia não detém ensinamentos; pária sem sabedoria. Comporta, inclusive, equívocos de ortografia. Minha poesia não é performance, melodia, produto, mercadoria. Algumas vezes anarquia, outras, tirania. Minha poesia é fraude ordinária, mela calcinha, melancolia. (D.Álvares)

2 comentários:

  1. AMIGO Dário Álvares NESTE VARAL TEM MAIS PEÇAS VIBRANTES... BELO MOMENTO.AMEI!!
    (e não é loucura da joaninha)

    ResponderExcluir