AMOTINADOS

28.11.11

Tempestade


Sou rio deslizando cânions, curso d’água transtornando o relevo, talhando limo, umedecendo entranhas. Um canto de suave agonia, ária fluvial de vida e morte. Escancarem-se os poros, comportas, canais. Consinta-me  evaporar, virar nuvem carregada, encontrar massa quente, derramar tempestade, desaguar, fazer do seu corpo a minha vaga, o meu mar. (D.Álvares)

2 comentários:

  1. Seus (en)cantos de amor à mulher amada são entrelaçados, por eles é possível perceber a trama dos seus sentimentos. Incrível como são reveladores, os versos e os sentimentos.

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  2. meu amor.... que leveza e que brutalidade de se expor... tantos trancos, tanto invade tanto tanto o seu calor... amo vc e a sua poesia é um transbordamento para mim...
    (e nõ é loucura da joaninha)

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